Coluna n° 39

 

Foto: Márcio Cunha/Associação Chapecoense de Futebol

Arte: Guto Delfino

Saudações azurras. 

“Menos Uma
Olá mais uma vez amigos do Blog do Guto e do Portal da Ilha, que sempre aguardam a coluna falando dos jogos do Avaí.
O time foi até Chapecó, numa fria tarde/noite de domingo, para enfrentar a também pressionada Chapecoense, que também se encontra na “zona do desconforto” e tentarem sair da má fase.
O Leão entrou em campo com algumas mudanças, em relação ao último jogo, sendo a principal delas, a entrada de Caio Paulista, pelo lado direito de ataque.
O time foi postado para enfrentar uma Chape que partiria para o ataque e tentar os contra ataques. Mas não foi isso que aconteceu. Os donos da casa não pressionaram o Avaí. Tentaram esperar e aproveitar as situações de erro da defesa avaiana.
O Leão teve mais posse de bola durante toda a partida, principalmente no primeiro tempo, mas com pouca objetividade, já que os donos da casa estavam postados e com as linhas bem fechadas, que dificultava as infiltrações pelo meio.
Novamente os atletas da base azurra se destacaram caso do Lourenço e Caio Paulista, principalmente, que partia pra cima, mas não tinha uma chegada de alguém do meio para dar opções de tabela.
O primeiro tempo foi basicamente de muito suor e poucas oportunidades e os goleiros pouco apareceram.
Veio o segundo tempo e a esperança de um futebol mais produtivo e com mais chances de gol, no caso avaiano até mais, em função da posição na tabela. Os donos da casa também tinham que tentar mais, pela pressão do torcedor, que pedia mais jogadas de ataque e vencer um adversário do mesmo Estado.
Os dois times mostravam a falta de confiança que a situação na competição demonstrava. Um lance claro foi do Lourenço, que saiu bem da marcação, abriu espaço para o chute, mas preferiu passar a bola e o time acabou perdendo uma boa oportunidade.
A Chapecoense, ansiosa, mudou a estratégia com as alterações e começou a alçar bolas na área avaiana. Só que foi num lance fortuito, que o time do Oeste chegou ao gol da vitória. Everaldo recebeu passe pelo lado direito de ataque e avançou em velocidade, entrando na área. Betão correu junto e tentou um carrinho onde, na visão da arbitragem, não tocou na bola, e não teve dúvidas, colocou na marca da cal. Penalidade convertida pelo próprio Everaldo.
A partir daí, o Avaí se jogou ao ataque tentando empatar a peleja, deixando muitos espaços para os donos da casa ampliar o placar, mas não conseguiram. Marquinhos Silva virou atacante (parecido com o que o Cruzeiro fez dentro da Ressacada quando perdia de dois a um). Não deu certo.
Mais uma derrota nessa incrível campanha na série A. Nenhuma vitória e a conseqüente lanterna para o Leão.
Falta disposição? Não. Falta planejamento tático? Não. Falta qualidade nas definições de jogada e no penúltimo passe. São quinze rodadas e nenhuma vitória sequer. É difícil. A confiança vai embora, a pressão aumenta e todas as coisas ruins dobram de valor.
Como disse o zagueiro Marquinhos ao final do jogo: “Não temos mais o que falar. Temos que trabalhar, pois só nós podemos mudar essa situação”. É isso!
Agora novamente uma pedreira. Aliás, a série A só tem pedreira. E a solução só dentro do elenco. O que fará Alberto Valentim? Tomara que ache o quanto antes.
Um abraço a todos!

FICHA TÉCNICA

Jogo: Chapecoense 1 x 0 Avaí
Competição: Campeonato Brasileiro Série A
Data: 18/08/2019 – Hora: 19h
Estádio: Arena Condá – Local: Chapecó-SC

ÁRBITROS DA PARTIDA
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira – FIFA-SP
Árbitro Assistente 1: Emerson Augusto de Carvalho – FIFA-SP
Árbitro Assistente 2: Anderson José de Moraes Coelho – AB-SP
Quarto Árbitro: Diego da Costa Cidral-CD-SC
Analista de Campo: Marco Antônio Martins-CBF-SC
Árbitro de Vídeo: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral – AB-SP
Assistente de Árbitro de Vídeo 1: Luiz Canetto Bellote – AB-SP
Assistente de Árbitro de Vídeo 2: Bruno Salgado Rizo – AB-SP
Observador de VAR: Ana Paula de Oliveira – CBF-BR

PÚBLICO TOTAL: 7.027
RENDA TOTAL: R$ 130.490,00

AVAÍ
Vladimir; Iury (Gegê), Betão, Marquinhos Silva e Igor; Pedro Castro, Richard Franco (Douglas) e João Paulo (Bruno Sávio); Caio, Brenner e Lourenço
TÉCNICO: Alberto Valentim
CHAPECOENSE
Tiepo; Eduardo, Gum, Marcelo Ramos e Bruno Pacheco; Márcio Araújo, Campanharo (Amaral) e Camilo (Aylon); Augusto (Renato Kaiser), Everaldo e Arthur Gomes.
TÉCNICO: Emerson Cris.”

Texto de Renatinho Pires. 

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