Saudações azurras.
Para um público de 5 mil e 500 torcedores, o Avaí perdeu em casa para o Ceará de virada por 1 x 2 e se complicou cada vez mais no Brasileirão da Série A.
Considero que o Avaí jogou muito bem apenas em uma parte do jogo. O primeiro tempo foi amplamente dominado pelo time mandante, impôs o seu ritmo desde os primeiros minutos, conseguiu triangular as suas jogadas pelos lados de campo, parecia que venceria a partida numa boa. Bom jogo do Gegê, do Igor Fernandes, a equipe criou cinco oportunidades claras de gol, teve bola na trave, Brenner fez o seu primeiro gol com a camisa do Avaí, portanto o 1 x 0 saiu muito barato para o Ceará de Enderson Moreira que não viu a cor da bola.
Já no segundo tempo, começou o inferno avaiano. O Vozão Cearense se arrumou dentro de campo, Enderson fez duas alterações que mudaram o panorama da partida. Neste meio tempo, o Leão perdeu o seu meio de campo e o seu treinador, como ficou? Tenho um carinho especial por Eugênio Machado Souto, o admiro, mas acredito que demorou muito para mexer, no futebol não se pode esperar.
Havia nítido uma descompactação no meio de campo oriunda da falta de gás, aspecto que parou toda a organização ofensiva do time avaiano. O futebol é dinâmico, que precisa mudar as peças para oxigenar o seu estilo de jogo e o Geninho ficou inerte quanto a isso.
O técnico só mexeu no time quando “a vaca já tinha ido para o brejo” com as entradas de Douglas e Luan Martins, mas o Ceará já tinha virado o placar.
O torcedor avaiano saiu fulo da vida na Ressacada, a partida seria uma retomada do Avaí na competição, porém volto dizer que Geninho deu mancada ao não oxigenar o time em tempo para poder ganhar uma partida que esteve em nossas mãos.
Será que entende de tática esse meu professor.
Poxa, tava lá e fiquei puto da cara com o Geninho, na substituição do Brenner pelo Daniel ele ficou parada deixando os jogadores decidirem se entravam ou não na cobrança da falta, no nervosismo o Gege cobrou no unico cara da barreira, enfim, ali via a vaca ir pro brejo. Faltou pulso