Coluna n° 24

Arte: Guto Delfino

Foto: Frederico Tadeu /Avaí F.C

Saudações azurras.

“A Final…O VAR…O Título
Enfim, chegou o dia da grande final do Campeonato Catarinense 2019 e novamente a resenha pré-jogo, com churrasco, cerveja, refri e as amizades renovadas sempre que há esse tipo de encontro, que não distingue classe social, rico ou pobre, etc. Todos como mesmo objetivo, de torcer pelo Avaí.
A chegada do Leão foi show de engajamento torcedor/clube, com muita fumaça azul e branca, bandeiras, foguetes, passando a confiança para o elenco para a decisão.
A escalação do Avaí veio com a ausência do artilheiro da competição, Daniel Amorim, que não conseguiu melhorar da contusão a tempo da participar da final. E, para dar mais dor de cabeça para o técnico Geninho, tivemos a contusão do Igor Fernandes, no aquecimento. O time veio a campo com Vladimir, Alex Silva, Betão, Marquinhos Silva e Yuri; Mosquera, Pedro Castro, João Paulo; Brizuela, Getúlio e Gegê.
A torcida respondeu ao chamado do clube e praticamente esgotou todos os ingressos e chegou cedo, tomando as dependências do Aderbal Ramos da Silva. A torcida visitante também tomou quase todo o espaço destinado a ela.
O primeiro tempo iniciou com as duas equipes se respeitando, se estudando, para ver a melhor forma de chegar ao gol adversário. Os visitantes vieram para ter a posse de bola e não deixar o Avaí jogar. Acertaram a marcação antes do Avaí e tiveram certo domínio do primeiro tempo. E conseguiram chegar ao gol, num lance de pura felicidade do jogador Régis, que acertou um belo chute da intermediária, no ângulo do goleiro Vladimir. Esse gol deu uma desestabilizada no Avaí, que demorou um pouco a se reequilibrar, mas aí o primeiro tempo já tinha acabado.
No segundo tempo, o Avaí já veio com uma alteração, com André Moritz entrando no lugar de Mosquera, abrindo mais o time e tentando ficar mais com a bola para a criação de jogadas. Já a Chapecoense veio mais defensiva, tentando aproveitar os erros do Avaí, se posicionando para o contra ataque. Só que o Avaí, além da mudança no time, veio com atitude diferente, querendo mudar o resultado.
A pressão foi grande do Leão desde o início do segundo tempo, mas o tempo passava e o time não conseguia empatar, mesmo criando oportunidades. Geninho faz mais duas mudanças, colocando Jones Carioca, que vinha de um tempo razoável da inatividade e depois entrou Luan Pereira no lugar de Gegê, que também vinha de contusão e sentiu o ritmo do jogo. Essas alterações surtiram efeito. Jones partia pra cima, no lado esquerdo, nas costas do Bruno Pacheco. E o Luan pelo meio, que depois foi para o lado direito, pelas câimbras no Alex Silva, que virou atacante. Mas o destino é muito interessante, pois foi justamente essa mudança forçada, que deu o gol avaiano. Luan pegou a bola pela direita e fez um belo cruzamento, que passou pelo Getúlio e encontrou Alex Silva livre para cabecear, sem chances para Tiepo.
A partir daí, o Avaí partiu para tentar a virada, mas esbarrava na defesa do time do Oeste do Estado. No ultime lance de perigo, Getúlio aparou um cruzamento da esquerda, obrigando Tiepo a fazer grande defesa. E o jogo acabou no empate. E vinha mais uma disputa de pênaltis, para o torcedor azurra ficar ainda mais tenso.
Novamente o Avaí foi perfeito, como na disputa da semifinal contra o Criciúma, nas cobranças, convertendo todas. Já a Chapecoense perdeu duas cobranças, sendo a última, a causadora de toda polêmica. Bruno Pacheco bateu a penalidade com força e a bola bateu no travessão, pegando muito perto da risca. Os jogadores do Avaí, claro, saíram para comemorar, já os da Chapecoense, esperaram a confirmação do lance pelo VAR, que não teve certeza se a bola teria passado por completo ou não. Sendo assim, a marcação de campo teria que ser mantida e o Avaí comemorando o seu décimo sétimo título estadual.
A torcida invadiu o gramado para festejar. O árbitro fez constar essa invasão em súmula, colocando que foi após as cobranças. Mesmo assim, o clube deverá ser julgado pela invasão.
Depois de certo tempo de espera, os jogadores retornaram a campo para receber as medalhas e os troféus, deram a volta olímpica, junto com o torcedor, que extravasou os sete anos de espera de mais um título.
A Chapecoense vai tentar a anulação da partida, dito pelo seu Presidente, que buscará as esferas cabíveis. Mas, olhando todas as entrevistas, com os especialistas, será muito difícil de conseguir a anulação.
A noite de premiação teve os jogadores do time campeão como destaques: Betão, Pedro Castro, Getúlio, Eduardo Kunde, André Moritz, João Paulo, Geninho, Jaélson Ortiz e o Presidente Francisco Battistotti foram premiados. Uma linda e bem organizada festa do final de competição, embora não tivesse tido a presença do time vice-campeão, a Chapecoense, que optou por não mandar seus representantes, além do Criciúma, que alegou estar trabalhando para a estréia da série B, representado pelo seu Presidente Jaime Dalfarra. O auditório estava lotado para homenagear o “Velho Bruxo” Lauro Búrigo e o ex-presidente do Criciúma, Moacir Fernandes. Muito boa a iniciativa da federação de homenagear em vida.
Enfim, final de competição e logo teremos início de outra, muito importante, que é a série A, muito mais complicada e com muitos adversários de qualidade.
Um abraço a todos!!!”

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